sábado, 12 de janeiro de 2013

12 frases impactantes de 2012


"Se não tiver pressão com quem joga futebol, então é melhor ir trabalhar no Banco do Brasil ali na esquina. Senta lá no escritório e não faz nada”

Luiz Felipe Scolari, técnico da seleção, deixando 110 mil funcionários do BB e suas famílias morrendo de raiva já em sua primeira declaração pública após ser escolhido para o cargo, no fim de novembro 

“Do fundo do meu coração, se fosse para cumprir muitos anos em alguma prisão nossa, eu preferia morrer”

José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, em novembro, despertando-se para o “medieval” sistema prisional brasileiro um dia depois que o STF decidiu que o também petista José Dirceu teria de cumprir pena de quase 11 anos de reclusão

“Trabalhos em cemitérios, muito fortes. Com animais. Matança mesmo. Mata galinhas, boi, vaca. São animais que são sacrificados”

Rosane Collor, ex-primeira-dama, revelando em entrevista ao Fantástico os rituais que seu então marido, Fernando Collor, praticava na Casa da Dinda, residência do casal em Brasília. Tudo para se proteger de inimigos políticos

"Se eu botar 30 milhões na mão de políticos, sou convidado para coisa pra c..."

Fernando Cavendishentão presidente da empresa Delta, mostrando em áudio gravado por um sócio como conseguiu tornar sua empreiteira a maior recebedora de recursos do PAC. Cavendish disse também que comprava qualquer senador por R$ 6 milhões  


"A minha luta era com o José Dirceu. Ele me derrubou, mas eu salvei o Brasil dele. Ele não foi, não é e não será o presidente do Brasil. Caímos os dois. Estou satisfeito"

Roberto Jefferson, delator do mensalão, voltando a falar de seu grande inimigo e também condenado pelo STF, José Dirceu, em agosto

“Quem não reagiu está vivo”

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, em setembro, defendendo ação da Rota - a elite da PM paulista - no confronto com bandidos no município de Várzea Paulista, quando nove suspeitos morreram

“Passagem livre para tráfico de drogas e armas”

Faixa afixada pelo movimento grevista da Polícia Rodoviária Federal em um posto da Via Dutra, na cidade de Penedo (RJ), em agosto. O grupo depois afirmou que a faixa protestava contra o fechamento da unidade pelo governo federal ainda antes da greve


“Não nos move o revanchismo, o ódio ou o desejo de reescrever a história de forma diferente do que aconteceu, e sim a necessidade imperiosa de conhecê-la em sua plenitude, sem ocultamentos”

Dilma Rousseff, ao instalar a Comissão da Verdade, em maio


“Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”

Marcos Valério, operador do mensalão, já mostrando em setembro descontentamento com sua situação no julgamento do STF, em que se viu mais encrencado que qualquer petista

"É uma piada. Vai ser muito mais que isso"

Guido Mantega, ministro da Fazenda, comentando a otimista previsão do Credit Suisse, em junho, de que o PIB brasileiro cresceria 1,5% em 2012. As atuais estimativas giram em algo em torno de 1%

"(O mensalão foi) o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil"

Roberto Gurgel, Procurador-Geral da República, adotando tom grandioso em último ofício enviado em julho aos ministros do Supremo, dias antes do início do julgamento

"Isto aqui são fatos. Eu acho que nós, como ministros do Supremo, não podemos fazer vista grossa a respeito do que consta nos autos"

Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no STF, alfinetando o ministro Ricardo Lewandowski, em setembro, em um dos muitos desentendimentos que ocorreram no julgamento

"Se Vossa Excelência não admite a controvérsia, Vossa Excelência deveria propor à comissão de redação do STF que abolisse então a figura do revisor”

Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, questionando o apreço de Joaquim Barbosa à democracia e a opiniões divergentes 

“Este processo criminal revela a face sombria daqueles que, no controle do aparelho de Estado, transformaram a cultura da transgressão em prática ordinária e desonesta de poder”

Celso de Mello, ministro decano do STF, em voto contundente em que chamou parte dos réus do mensalão de “marginais do poder”, no dia 2 de outubro

"Ele (Lula) apoiou o Genoino em 2002, perdeu a eleição. Apoiou a Marta em 2004 e 2008, perdeu. Apoiou o Mercadante em 2010. Perdeu. A tradição do Lula é não ganhar em São Paulo"

José Serra, então pré-candidato ao cargo de prefeito de Sâo Paulo, em abril


“É de poste em poste que o Brasil vai ficar iluminado"

Luiz Inácio Lula da Silva, usando a seu favor as críticas feitas a seus candidatos Márcio Porchamnn, em Campinas, e Fernando Haddad, em São Paulo, dias antes do segundo turno das eleições, em outubro. O termo poste foi também usado para ironizar Dilma Rousseff na campanha presidencial de 2010

“Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão”

Dilma Rousseff, irritada com críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao seu antecessor, Lula, em artigo publicado na imprensa em setembro

“Aviso. Está proibida a venda de crack nessa comunidade”

Placa colocada por traficantes na favela de Jacarezinho, no subúrbio do Rio de Janeiro, em junho, mostrando que o crack não estava valendo a pena para ninguém

“Não sei nem colocar uma minhoca no anzol”

Marcelo Crivella, secretário da Pesca, assumindo que o conhecimento técnico na área não foi um dos critérios que o alçaram ao cargo, em março

“Fala, professor!”

Demóstenes Torres, então senador da República, jogando por terra a fama de paladino da ética no Congresso ao saudar o bicheiro Carlinhos Cachoeira em conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal. Teve o mandato cassado em julho

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